Fico pasmada da maledicência dos que se
dizem…
Como pode? Há de ter sensibilidade para
tais escritas. Nunca me julguei escritora, muito menos poeta. Os poetas
escrevem para a alma. Me lembro que certa vez fui levada pelas mãos de minha mãe
para um recital de poesia, onde uma senhora recitou Navio Negreiro – Castro Alves
do início ao fim e eu não entendi “bulhufas” pois estava brincando com outras
crianças e mesmo por que não tinha idade para entende-lo. Mas, cansada das
brincadeiras prestei atenção em uma moça que declamou uma poesia curta e acho
eu era uma tragédia. Falava de alguém que sofria. Meu Deus! Foi um
desassossego. Foram três dias e três noites de chororô e minha mãe sem saber o
que fazer me levou para tomar banho em um rio de águas cristalinas junto com
muitas crianças e parei de chorar por conta da poesia trágica. Parei de chorar,
mas não a esqueci. Se eu pudesse saber que poesia foi aquela, far-lhe-ia um
contraponto desmanchando aquela tragedia toda e deixando todos felizes. Parece
que eles valorizavam a poesia e não a autoria se é que me lembro. Já fui criança.
Mas para que esse bla, bla, bla…?
Lhes direi depois!
Lhes direi depois!
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