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quinta-feira, 19 de junho de 2014

Boa tarde


Fico pasmada da maledicência dos que se dizem…
Como pode? Há de ter sensibilidade para tais escritas. Nunca me julguei escritora, muito menos poeta. Os poetas escrevem para a alma. Me lembro que certa vez fui levada pelas mãos de minha mãe para um recital de poesia, onde uma senhora recitou Navio Negreiro – Castro Alves do início ao fim e eu não entendi “bulhufas” pois estava brincando com outras crianças e mesmo por que não tinha idade para entende-lo. Mas, cansada das brincadeiras prestei atenção em uma moça que declamou uma poesia curta e acho eu era uma tragédia. Falava de alguém que sofria. Meu Deus! Foi um desassossego. Foram três dias e três noites de chororô e minha mãe sem saber o que fazer me levou para tomar banho em um rio de águas cristalinas junto com muitas crianças e parei de chorar por conta da poesia trágica. Parei de chorar, mas não a esqueci. Se eu pudesse saber que poesia foi aquela, far-lhe-ia um contraponto desmanchando aquela tragedia toda e deixando todos felizes. Parece que eles valorizavam a poesia e não a autoria se é que me lembro. Já fui criança. Mas para que esse bla, bla, bla…?
Lhes direi depois! 

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