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quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

JE


O silêncio fazia amar
A inexistência não impedia a saudade
Com santa ingenuidade
Eternamente a pensar em felicidade
Com a alma a chorar.

Que dor mais doída
Trouxe essa coisa desconhecida
Que só ataca alma sofrida!

A dor que inundava minha alma
Calava fundo no meu ser
Trazia um canto mudo de sofrer
Chorava sem ninguém ver

Sentia ferozmente abandonada
Agudamente desprezada
Dilacerada pela saudade do inexistente
E nesse cenário, docemente
Descobri que sou humana.
        
Findo o meu lamento
Meu choro solta da garganta
Em melodia suave e calma
                        Transformo a vida em esperança                                                          
Que leva a dor de minha alma.

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