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sábado, 13 de abril de 2013

apenas escritos


prazer por prazer


Amar e não ser amada é o tema da hora.
Mas, quem é esse senhor descuidado?
Que tem súditos mal cuidado,
Tão abandonados!
Leva a ficar de punhos cerrados,
Não conhece, não respeita, não sabe a idade,
Nem sabe onde mora!
Mora na cidade sem cor, sem luz, sem hora.
Pele? não tocou, nem toca.
Algo sem nuvens para desfazer em abraço,
sem corpo, sem voz, sem querer,
o prazer por prazer.
Penteia os cabelos uma vez na semana
e dia de sair, aspirar manjerona,
beber alecrim.
cera, arranca pentelhos deixa cheirosa
enfeites, guirlanda sem fim.
Para que, para quem?
Essa escravidão de corpo
de mulher sem homem. Volta.
Fecha os olhos agarra os lençóis
como se fora obrigada a morrer!
Em todas as formas de viver
Proíbe a possibilidade pura,
de cair no vazio do prazer por prazer.
Que loucura, que sina dura,
de cachorra no cio!
Rúbi Reguzzi

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