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domingo, 10 de abril de 2016

A hora do conto...


BOÇAL = Ignorante, rude, grosseiro, analfabeto.
São alguns que atravessam o atlântico, vem com um olhinho e se tornam reis.
Conto-lhes: se a pessoa atravessou o atlântico e caiu na bandalheira são respeitados. Diferente disso terá sua vida enxovalhada de todas as formas e medidas. É uma concorrência muito maior do que o funcionalismo público da outra banda do atlântico. Tipo assim: eu tenho dez anos de estadia por aqui e você que acabou de chegar, portanto é meu subalterno. Se o individuo tentar levar uma vida diferente, reagir contra as agruras que lhe é imposta, sofrerá enxovalho de todos os tipos e modelos. Até a maldição dos meios de comunicação se voltará contra a pessoa. Pessoa tenta interagir na esperança de percebam que nem todas são iguais. Nem todas gostam das mesmas coisas; fica pior. O comunicador pergunta: você é tia! 
− Sim com muito honra e você foi ou é estudante da escola publica? 
− Por que achas que sou estudante da escola pública?
− Por que as crianças da escola pública chamam sua mestra de Tia(o).
Dito com o conhecimento de que tia é um sentimento de amizade, respeito e amor que as crianças têm pelos mais sábios. Então o aplaudidíssimo comunicador explica que tia é sinonimo de prostituta. 
Assim eles se divertem. Simplesmente se divertem à custa do vilipêndio, do tripudiar naqueles que desconhece as podres desse mundo que era tão lindo, mas, ora se tornou um caos. 
Não vem para cá não filhos da terra. Ou venha se você tem muito dinheiro, é um grande empresário; ou se sua conversa se resume em saber sobre marcas de sabões e detergentes, ou se você é uma exímia corrimão, ou se tem um baita instrumento e se veste de mulher. Diferente disso, não tu terás futuro…
Passei pelo éden que era o meu paraíso, no lindo país do futuro e não percebi que existiam esses tipos; essas tranqueiras. Não podia imaginar que existisse tanta valorização de corrimãos…
Não podia imaginar que houvesse tanta boçalidade nesse mundo vindos do outro lado do atlântico.
Não sei por que, mas, pronto falei. 
E vou-me embora para Passárgada...


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