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terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Anônimo


Foto/fonte:facebook

Esse Anônimo de cento e tal anos, deixou de estar entre nós em um leito de lar para idosos no interior da Austrália, e nos deixou esse legado:


VELHO RANZINZA...
 O que vocês vêem enfermeiros?... O que vocês vêem?
 O que vocês estão pensando... quando estão olhando para mim?
 Um homem casmurro,... não muito sábio,
 Incerto de hábito… de olhos distantes?

Quem goteja sua comida... e não faz qualquer comentário.
 Quando você diz em voz alta... “Eu gostaria que você tentasse!”
 Quem parece não perceber... as coisas que você faz.
 E sempre está perdendo... uma meia ou sapato?

Quem, resistindo ou não... lhe permite fazer como quiser,
 Com o banho e a alimentação... o dia inteiro para preencher?
 É nisso que você está pensando?... é isso ... o que você vê?
 Então abra seus olhos, enfermeiro... você não está olhando para mim.

Vou lhe contar quem eu sou ... como continuo, ainda, sentado aqui,
 Conforme posso fazer ao seu comando,... como comer à sua vontade.
 Eu sou uma pequena criança de dez anos... com um pai e uma mãe,
 Irmãos e irmãs... que se amam
 Um rapaz de dezesseis... com asas nos pés
 Sonhando que breve... uma amante ele vai encontrar.

Um noivo logo aos vinte... meu coração dá um salto.
 Lembrando os votos... que eu prometi manter.
 Aos vinte e cinco, agora... tenho minha própria juventude.
 Quem precisa de mim para guiar... e um lar seguro feliz.

Um homem de trinta... minha juventude agora cresceu rápido,
 Ligados um ao outro... com os laços que devem durar.
 Aos quarenta, meus filhos pequenos... cresceram e se foram,
 Mas a minha mulher está ao meu lado... para ver que eu não lamento.

Aos cinquenta anos, mais uma vez,... bebês brincam no meu joelho,
 Mais uma vez, conhecemos as crianças... minha única amada e eu.
 Dias sombrios estão sobre mim... minha mulher agora está morta.
 Eu olho para o futuro... tremo de pavor.
 Pois meus jovens estão todos criados... da sua própria juventude.
 E eu penso nos anos... e no amor que eu conheci.
 Eu sou agora um velho homem... e a natureza é cruel.
 É piada para fazer a velhice... parecer uma tolice.
 O corpo, ele se desintegra... graça e vigor, partem.

Existe agora uma pedra... onde uma vez eu tive um coração.
 Mas dentro desta velha carcaça... um jovem ainda habita,
 E agora e de novo... meu maltratado coração incha 
Lembro as alegrias... eu me lembro da dor.
 E eu estou amando e vivendo... a vida outra vez.
 Eu acho que os anos, muito poucos... foram embora muito rápido.
 E aceitar o fato gritante... que nada pode durar.

Então abram seus olhos, pessoas... abram e vejam.
 Não um homem casmurro.
 Olhe mais perto... veja... A MIM!

Lembre-se este poema da próxima vez que encontrar uma pessoa mais velha que poderá deixar de lado sem olhar para a alma jovem dentro dela ... Vamos todos, um dia, estar lá, também! Por favor, compartilhe este poema. As coisas melhores e mais bonitas deste mundo não podem ser vistas ou tocadas. Elas devem ser sentidas pelo coração!

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