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segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Livro


Agradeço a todos que ajudaram a realizar esse sonho
e aqueles que directo ou indirectamente fizeram acontecer.
Agradeço a Deus que na sua infinita misericórdia não me abandonou e tem estado comigo. 

Então, vou falar um pouco sobre meu pequeno livro.
Esse livro, eu diria foi baseado no pensar Jean Piaget quando disse:
”Se não morre aquele que escreve um livro ou planta uma árvore, cria um filho”, com mais razão, não morrerei sem ter cumprido essa fala. 
Pois! Logo na infância eu pedi minha irmã para me dar semente de Rosas. Ela me deu uma bela semente. Plantei-a, nasceu. Eu esperava ansiosa pela sua primeira rosa. Reclamava com minha irmã. As folhas estão diferentes. Parece que não é uma roseira. Ela me respondia, espera, sua rosa é diferente das outras. Então a dita roseira cresceu e virou um belo pé de tamarindo. O que pensei ser uma roseira hoje é uma bela árvore. 
Então, plantei minha arvore criei meus filhos e agora escrevi esse livro. 
Pois! Que cumpra a profecia dos Maias no dia 21 de Dezembro. Se o mundo acabar terei cumprido essa fala: plantei uma árvore, criei dois filhos, escrevi um livro.
Que Livro? De papel? Perguntaram-me. 
Meu Deus! Preciso entender como não gostar de livros de papel. É tão fácil ler e comparar páginas escritas em um livro de papel! Ler e reler, sublinhar! Faz-se no computador, em um chip, em um CD, mas, o prazer não é o mesmo. Fui obrigada a lidar com informática advinda de pura necessidade de inserir a tecnologia na vida laboral. Isso ocorreu na década de noventa e eu amava de coração a dita tecnologia que veio agilizar e facilitar o trabalho. Mas, não esperava que ela seria tão brutal, ao ponto de desvalorizar o prazer de ler, de folhear um livro. 
Não estou a desfazer o construtor de livros multimédia. Mas, acho algo talvez vulgar, ao invés de sentar em uma praça, em uma sala bonita, deitado em uma rede em uma varanda de frente ao mar, ou em uma cabana de sapê onde aquela frondosa arvore ensombreia  e a doce brisa refrigera corpo e alma fazendo o leitor voar por mundos desconhecidos que a partir de leitura se torna seu verdadeiro habitat, que faz voar como pássaro sem asas e cavalgar velozes póneis de sonhos; ou até mesmo em uma biblioteca para ler em silencio, viajar no desenho das letras e no sons das palavras. Assim é ler um livro de papel.
Fiquei algo chocada quando presenciei minha filha fazendo programas e planejamento de aulas baseadas em jogos electrónicos. 
Disse eu: como você pode fazer uma coisa dessa? Você está inserindo uma cartilha completa em um jogo idiota desse? Isso não é pedagogia! Isso é artesanato!   
Tive como resposta, estou trabalhando baseada nas TICs, ou seja, Tecnologia de Informação e Comunicação! Estou tornando o trabalho de todos mais fáceis e mais produtivo!
E eu fiquei ali sem poder entender e a imaginar: será que vivi demais ao ponto de ver o livro de papel ser extinto? Será que estou sendo egoísta ao ponto de não querer facilitar o trabalho dos outros através da tecnologia moderna assim como o meu trabalho foi um dia facilitado por ela? 
Meu Deus, a linguagem virtual as vezes é tão escassa de floreios, tão tosca, e diria até tão trivial. Será que vão deixar o romantismo morrer? Não estou falando do romantismo movimento literário e filosófico. Esse veio e ficou. Estou falando de romantismo, de romance que provoca sentimentos em pessoas sensíveis em detrimento de raça credo ou etnia. 
Vamos deixar o livro de papel se extinguir? Então pronto que venha os Mais com seu fim de mundo na próxima Sexta feira! 
Volto a falar de meu modesto livro. Escrevi sentado ao chão com um velhinho computador cheio de vírus em duas noites e um dia. Depois passei mais dois dias e uma noite deletando o que para eu era textos e poemas tão bonito, mas, alguém poderia interpretá-los de forma não "glamurosa". 
Escrevi empiricamente a caneta tinteiro e registrei-o, por que me aconselharam fazer. Depois passei para o computador e vi que eram tão poucas as páginas! Então juntei alguma coisa do meu blogger pessoal e apresento a vocês estas 80 páginas. Talvez está um pouco tudo junto e misturado, mas...

  
Talvez um prefácio.
Ou seria um início?
Não suporto o incompleto
Por isso
Preencho esse espaço.

Paginas em branco
Não as deixarei
Por que as deixaria?
Cubro-as de pranto 
Também de alegria

Oh! Versos mal-acabados
Sem técnica, sem norma, sem rima
Talvez voltará a cor
Se puder falar de amor.


Para:
Marimel e Pitty Henrich

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