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sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

dramatizar

         Intervalo de duas horas para almoço. Vou fazer um lanche rápido e aproveito para pagar minhas contas. Vai ao maior e mais movimentado shopping, lotado de seguranças particulares e não particular (PM). Penso: vou tirar o dinheiro no caixa fora do banco mas, dentro do shopping, pago todas as contas na lotérica.
Não mais que de repente sente aquele frio por baixo do braço e bem rente ao coração e a voz. Ai tia não se assuste, fica alegrezinha, não mostre pavor, vai limpando tudo o que puder, agora o limite máximo é de mil, tira tudo e põe aqui na minha mão, na boa, na calma. A navalha dói, quase corta. Penso. Dou-lhe um safanão e um grito, o guarda vê e socorre. Parece que advinha pensamento e diz. Faz isso não tia, transvazo teu coração. Eu não tenho nada a perder. Você tem. Sorrindo, alegre, tranquila, rápido! Feito tudo o que ele queria. Primeira síndrome. Duas semanas de impotência perante a vida. Um medo de adolescente da cor que parecia todos iguais. Até meu mestre me dizer: sai dessa jacaré! O que eles queriam de você era aquele troco. Não voltam mais. − Então me dê um encorajante (calmante) para poder enfrentar esses sintomas sem medo. −  Não, sabes qual o problema lute contra esses sintomas. Pronto! Curada.






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