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quinta-feira, 22 de setembro de 2011

SENTIMENTOS

         Dentro de mim mora um monstro. Belíssimo! Cabelos escuros, pele sedosa, olhos verdes, brilhantes; quando piscando saem faíscas de elevado grau de temperatura. Ai de quem receber uma fagulha daquela! Seus ossos e até sua alma serão torrados, como se fora o calor do fogo do inferno. Mil vezes matei esse monstro, mil vezes expulsei-o de mim. Estrangulei-o com minhas próprias mãos, ateei-o ao fogo, afoguei-o nas aguas da vida, tranquei-o nas lixeiras do mundo, fiz dele uma bola e lancei-o para além dos mares, feito balão explodi-o nos ventos uivantes da tempestade, fritei e o comi em grandes nacos que foram transformados em hemoptise e vomitados no canal do mangue, massacrei-o e fiz dele fios. Com esses fios tricotei um robe-de-chambre o qual presenteei a quem mais amava, para cobrir sua pele com minha dor.

         O monstro que vive dentro de mim é como a Fênix. Renasce das cinzas quantas vezes for morto. Vale lembrar que, William Shakespeare, falando sobre esse monstro nos contou que; Otelo; brilhantemente chegou ao posto de general; mas, possuía complexo por sua cor negra e sofria racismo por parte dos venezianos. Racismo esse que o levava a insegurança. Casado com Desdêmona, desabafava suas frustrações na mulher. O pseudo amigo de Otelo, Iago, levantou dúvida sobre o comportamento de Desdêmona e Cássio; Iago entra na história por que tinha inveja de Cássio que era militar superior a ele. Iago para envenenar Otelo foi ajudado por Rodrigo, que era apaixonado por Desdêmona. Então; o “monstro de olhos verdes” atacou Iago, que atacou Cássio, que atacou Rodrigo, que atacou Otelo, que matou Desdêmona; que não atacou ninguém. Mas, o meu “monstro” nunca atacou a outrem. Ataca somente a mim. Quando percebo que ele vai atacar alguém fujo com ele; levando connosco a dor, as perdas e as chances. O “monstro de olhos verdes” que vive dentro de todos nós chama-se: CIÚME.
Muitos “monstros” chamados sentimentos vive dentro de nós. Eles estão mais expostos na vida de feiticeiros, bruxas, magos, ou seja, pessoas comuns que têm a sensibilidade mais exposta, ao qual vai dar maior oportunidade para ele, o sentimento, ser instalado dentro de si. O ciúme é um sentimento comum aos seres vivos, de carácter instintivo e natural, marcado geralmente por medo real ou irreal de perdas. É considerado sentimento nobre, pois quando bem instalado trás benefícios. Ele não é próprio do humano. Animais também apresentam comportamentos de ciúme. Por exemplo: o animal de estimação, chegando alguém estranho a seu dono o animal o verá como invasor, intruso, concorrente que vai roubar tempo de atenção e afecto que a ele pertence. E por certo reagirá contra a presença do outro.
Junto ao “monstro de olhos verdes” anda o seu parente maior; mais próximo. Sendo esse um sentimento instalado dentro de nós espiritualmente, nos proporciona: alegria, respeito pelo próximo, luta pelos ideais, vontade de persistir mesmo diante das agruras da vida, fazendo-nos fortes como o albatroz nas tempestades; esse é o AMOR! Cuidado com esse! Conforme ele chega a nós, pode também ser perigoso. Depende da forma que ele chega. Para livrar de formas más de amar, siga alguns pareceres, tais como: Intoxicar o cérebro jamais, somente “hacer el amor”. Serotonina sempre, mas, o lúdico no amor as vezes faz bem. Pragma para apagar necessidade temporárias "yo no te quiero". Pois sem amor morreríamos e para amar precisamos de “make love”. Diga, diga… “faire l'amour”…
Portanto; digo de novo:                                                   
Abra os olhos e veja onde está o futuro! Muitas pedras verdes ainda rolam a céu aberto por lá. Pedras essas, que iguais só se encontram no Santo Graal. Terra de Vera Cruz. “Lá onde o novo charme se emerge”. No entanto Conforme disse o poeta: “Qualquer maneira de amar vale a pena. Qualquer maneira de amar valerá”. TCHAN!!!!!!!
TOLINHOS!!!!!!  *J*  

 Para poder rir verdadeiramente devemos estar disponíveis


para apanhar a nossa dor e brincar com ela. (Charles Chaplin)

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