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quinta-feira, 22 de setembro de 2011

NAMASTÊ

Estava na vida a pensar

Em alguns instantes ao ar livre

Senti tocar em meu rosto suave brisa

Percebi que algo estava a chegar



Quem tu és?...

Das árvores

Vi as folhas amarelecidas

Cair ao sabor do vento

Fazendo Reboleira aos meus pés.



Será que o Outono está a chegar?

Será que ainda sei cantar?

Solfejos!

Minha voz tornou-se rouca

O que aconteceu!

Não me queixo. Voz de Maísa, que

Brilha e entoa louvores no céu



Levantei-me, com ódio

Pisei forte as folhas caídas, Outono

Joguei-as para o céu

Voltaram; caíram sobre mim e

Criaram um abrigo

Sol! Queima! Negra! Morta!  SOL!

Maísa não está entre nós

Matarazzo!



Vida que fazes comigo?

Ando ao léu

Só eu e meu Eu

Receosa no banco da praça sentei

O que fizeste da minha vida?

Ao Tempo perguntei

A brisa, o sopro, as mãos



As mãos!

Já as havia sentido

Leves e carinhosas baixando sobre mim

Apoiaram-se sobre meus ombros

Virei! Vi! Olhei!

Como és lindo! Falei



O brilho fulgurante em seus olhos era a

PAZ

Seu olhar era o

AMOR

Seu sorriso maroto era a

ALEGRIA

A maciez de suas mãos era o

CONFORTO

Seu respirar era a

VIDA

Seu cheiro era a

SUAVIDADE

Sua voz era o

LOUVOR

Seus braços eram a

PROTEÇÃO

Em seu tórax aninhava a  

BONDADE

Seus pés eram a

SEGURANÇA

Seu abraço foi a minha

SALVAÇÃO

Indaguei-lhe: Quem é você?

Ele respondeu o que já percebia

Eu “sou o DEUS que vive dentro de você”.



O Deus que vive em mim saúda o Deus que vive em você = NAMASTÊ

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