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domingo, 20 de março de 2016

… e a hora do conto...


Carregando estigma pelo fato de ter nascido fêmea ou seria mulher?
Eram exímios praticadores de buylling e eram velhos, muito velhos para quem precocemente tinha entrado na adolescência. Eles praticavam as formas mais cruéis de molestação, perseguição contra todos. Mas, com Mariah eles não podiam. Direi-lhes por que. Mariah logo que chegou ao instituto foi eleita como representante dos educandos. Elegeram-na pelo tamanho sem valorizar o factor idade. Mariah tinha um pai mantenedor de seus estudos e provedor de varias acções sociais no âmbito da religião. De mais a mais quem lhes daria cola para eles tirarem dez na prova de matemática, inglês e muitas outras para depois ir arrotar sua santidade diante do mestre dizendo: por favor, dimunie essa nota eu não mereço esse 10, uma delas foi colada. Mariah pensava na grande covardia de não aceitar o dez e ficar com nove quando se não fora ela a prova valia simplesmente zero. E Mariah acreditava em sua fé, seus princípios, os defendia com toda tenacidade, com a mais pura fé acreditando nos preceitos de Deus. Foi um choque ver aquilo que na época nem era esse nome buylling. Era deboche, gozação… 
Certo dia Mariah resolveu tomar partido, defender uma menina mais ou menos de sua idade. Ocorre que a menina era muito branca e tinha os olhos muito azuis. Olhos esses que eles chamavam de “zóis zazuis”. Ela se tornava diferente dos outros educando, pois a maioria olhos castanhos e peles morenas. 

Quando um colega mais afoito começou e agarra-la de forma não desejável Mariah comprou a briga e defendeu a loira. Recebeu muitos conselhos para não defender aqueles que sofriam aquilo, pois em se defendendo o buylling era revertido para e defensor. 

Certo dia Mariah foi ao grêmio com sua palestra(zinhas) que ocorria no sábado pela manhã antes da igreja e havia umas pessoas, uns pregadores, que disseram que Mariah deveria estudar lá pela banda de São Paulo para ser “Obreira Bíblica”. Não sei o que foi aquilo, mas Mariah foi simplesmente massacrada pelo fato de ser mulher e não poder falar do evangelho. Então Mariah rejeitou a escola Paulista e terrificada não lutou contra aquela desigual concorrência. Era apenas uma humilde pessoinha lutando contra marmanjos de trinta e tal anos. Mariah manteve seus princípios, mas, em se falando de igreja há um pavor que não há como o descrever.
Então seguiu-se agnóstica TEÍSTA, mas é outra história… RS


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