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segunda-feira, 20 de maio de 2013

Do Tempo do "JE NE SAIS QUOI"


PROFISSÃO Alegria                                                                              
                        

E sem nenhuma lembrança
Das outras vezes perdidas,
tiraram a rosa do sonho
das minhas mãos distraídas...

Mário Quintana.

Ao Palhaço inculto; não semeado

Jamais forçado, apenas opção

Para adivinhos fora o pousio,

Subalterno sim senhor!

Frívolo, néscio, gentio, mas, tem um coração

Que vive de amor.

E nessa estrada sem fim

Na efêmera pretensão do palhaço;

Dentro dessa revolta

Caminha para o calvário

Carregando o veneno de Gólgota.

Revela o ridículo do ser humano

E na alegria, muda conforme a direcção do vento

Muda sempre, como a cor das flores ao sol ou a chuva.

Sem nada pedir em troca

Apenas a fazer troça.

Mas, por distraído momento

Nuvem negra passou, a cor levou.

As flores tornaram cinza, cheias de dúvidas.                                             

Nessa cor em dor, procura por todos os lugares

Um pouco de humanidade

Cantos e recantos; só encontra maldade         

Onde está a bondade?

Para que? Por quê? Se esta é pura verdade!                                     

Se não faz parte desse mundo

Onde as letras o afecta

− Nele sou apenas um palhaço

E isso eleva tanto o meu nível

Que me chamam de POETA!                         

 

 

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