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quinta-feira, 22 de novembro de 2012

TEMPO


Antes chorava a dor da solidão
Hoje não há mais razão
Mas vem
Choro lábil!
Quero um lugar
Seguro
Onde possa extravasar
O choro
A dor
O ódio
As lembranças
De amor
Da cruel vingança
Do seu querer
Em transformar-me
No que eu nunca fui!
Qual tempo!
Cresce a dor
O desejo
Juntar cacos
Na impotência
Cresce o monstro que
Preso no peito
Grita
Cresce
Cobre-se com asas
De dor e verdade
Eva inútil
Por seu elo maldito!
Perigosa, disse:
Levo-te a demência!
Na nossa estratégia
Mizirelo


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