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terça-feira, 15 de novembro de 2011

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         Hoje abri alguns documentos de M.W. no meu computador e fiquei pasmada com o que vi. “Zilhões” de versos, mais de “trocentos” versos datados de final de Julho a inicio de Setembro. Meu Deus! Será que um furacão passou na minha vida? Cruz, Credo! Ave-maria! Um exemplo:



Curvo-me perante a sua lembrança

Não te ouvir, me leva a lutar

Sobreviver dá-me esperança

De um dia vir a lhe encontrar!

          

         Cem páginas repletas. Cem poemas. Todos tristes, mostra uma dor tão profunda, uma mágoa, um “je ne sais quoi”. Não os quero, jogo-os todos “pó lixo”, de onde nunca devia ter saído. Lembro-me quando os escrevia. Não pensava, apenas escrevia. Oh! Ai de mim! Aí de mim! Ai de mim!

KKKKKKK!                                                                            



Não vou lamentar

Nem há perda de honra ou dignidade

São partes conquistadas, não vão tirar

Matei o grande demónio da luxúria

E matando aquele, veio o outro a vaidade.

                                              


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