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sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Álvares de Azevedo

“Foi poeta, sonhou e amou na vida”
Assim está escrito no tumulo de Álvares Azevedo!
Um menino que viveu apenas 21 anos. Deixou para todos os seus escritos de difícil interpretação. Eles são muitas vezes pensamentos truncados, apresenta certa descrença e tem uma forte obsessão pela morte a qual leva ao sadomasoquismo. Está sempre se referindo a cadáveres e túmulos, talvez por escrever doente em noites de febres e insônia, ele esta sempre se referindo aos tremores nas mãos. Impressionante ele descrever um velho de trinta, e um ancião de quarenta anos. Deve ser por que ele morreu menino.
Suas ultimas palavras em agonia foram dirigida ao seu pai dizendo: “Que fatalidade meu pai”.

Leia alguma coisa que ele escreveu.
São tristes, mas tão poéticas.

"O que é o homem?
É a escuna que ferve hoje na torrente e amanhã desmaia; alguma coisa de louco e movediço como a vaga, de fatal como um sepulcro!
O que é a existência?
Na mocidade: o caleidoscópio das ilusões; vive-se a seiva do futuro. Depois envelhecemos. Quando chegamos aos trinta e o suor da agonia já nos grisalhou o cabelo antes do tempo e murcharam como nossas faces as nossas esperanças; oscilamos entre o passado vesionário e o amanha do velho gelado e ermo e depois como um cadáver que se banha antes de dar a sepultura! Miséria! Loucura!"

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