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sexta-feira, 20 de maio de 2016

Olá

DOR

Quando o meu coração sangra
por urdida
solidão da vida;
Guardo no bolso a minha dor
e penso em  uma centelha
de sabor.

Mas, tuas  bravatas hipócritas
Junta a obtusidade delirante
sente-se maestro moral e
tu tornas apenas o mal…
Quantas pessoas há de perecer até
Que reconheça a vida de Caim?

Não serei simplesmente Abel
esvainescência de alva névoa.
No sopro suave
dos ventos do sul,
encontro esperança,
paz e bonança.


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