... a hora do conto.
Postado
no palanque enfrentava a multidão cega a tudo e a todos, só viam em suas frentes
aquilo que achavam ser o poder, o saber. Ele fiava-se em seu conhecimento
adquirido ao longo de uma vida cheia de hipocrisia e falsidade. E aquela
aberração que muitas vezes a sábia natureza nos impõe para provar como pode ser
degradante, ignóbil e vil o ser vivente; com sua extravagância de conceitos a se
achar capacitado para aprovar ou desaprovar quem quer que seja, mesmo sem saber
de onde vem ou para onde vai.
Na ante sala
da escrita estavam pobres cães em desejo de alcançar o infinito da vida. Choramingavam e gravavam os sonhos lúbricos que serviam de remendos sobre as injúrias
recebidas de todos os seres, de todos os lados. E ele se acha o benfadado literato que diabolicamente lança suas injurias e injustiças esquecendo que há um olho que
tudo vê, ou seja, Deus nosso Senhor Jesus Cristo. A
partir de suas injúrias ele tem a reacção dos cães da ante sala que lhe dará
feedback para realizar seu desejo do impossível; criar esboços para suas vulgaridades virtuais e auditivas.
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