..pensas que não te vejo
através das caricaturas que,
sem maldade,
vestes teu rosto,
teu corpo,
teu coração saturado
de vazio
pelos amores que te frustaram... ?
.
assim, como que por eu ser
um homem que consideras
"gentil, romântico e doce..." (ah, eu sou,
querida menina...)
não tivesse eu em mim também
o mesmo lado selvagem teu no amor,
as mesmas carências de plenitude abissal,
.
e não pudesse enxergar o lado
"torto" do amor,
passional,
e essas tuas fantasias,
de que te envergonhas,
como se elas não fossem
também as minhas...?
.
achas mesmo
que quando te ocultas
por trás dessas palavras
convencionais e civilizadas
eu não te vejo através
de todos os teus véus?
ou acreditas que eu te julgaria
por seres quem é,
capaz de ir de "A" a "Z"
no amor,
no sexo,
na entrega de si mesma,
no viver uma paixão...?
.
ah...
não estivesse eu exausto, exausto,
doce e selvagem menina...
.
e entregue às minhas melancolias,
e mesmo,
desistido do amor...
.
eu bateria à tua porta...
.
e quando nossos olhos se percebessem
espelhos um do outro,
.
eu te amaria tanto!,
(e te deixaria ser a cachoeira natural que és...)
.
que saberias,
que tudo o que crês
(mas nunca consumaste)
é possível
e real.
(eduardo ramos)
através das caricaturas que,
sem maldade,
vestes teu rosto,
teu corpo,
teu coração saturado
de vazio
pelos amores que te frustaram... ?
.
assim, como que por eu ser
um homem que consideras
"gentil, romântico e doce..." (ah, eu sou,
querida menina...)
não tivesse eu em mim também
o mesmo lado selvagem teu no amor,
as mesmas carências de plenitude abissal,
.
e não pudesse enxergar o lado
"torto" do amor,
passional,
e essas tuas fantasias,
de que te envergonhas,
como se elas não fossem
também as minhas...?
.
achas mesmo
que quando te ocultas
por trás dessas palavras
convencionais e civilizadas
eu não te vejo através
de todos os teus véus?
ou acreditas que eu te julgaria
por seres quem é,
capaz de ir de "A" a "Z"
no amor,
no sexo,
na entrega de si mesma,
no viver uma paixão...?
.
ah...
não estivesse eu exausto, exausto,
doce e selvagem menina...
.
e entregue às minhas melancolias,
e mesmo,
desistido do amor...
.
eu bateria à tua porta...
.
e quando nossos olhos se percebessem
espelhos um do outro,
.
eu te amaria tanto!,
(e te deixaria ser a cachoeira natural que és...)
.
que saberias,
que tudo o que crês
(mas nunca consumaste)
é possível
e real.
(eduardo ramos)
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