“Pavão misterioso
Pássaro formoso
Tudo é mistério
nesse seu voar”...
É
realmente verdade; pavão de
uma
jactancia sem fim e sem limites.
Já
ouviste falar daquele escritor, filósofo,
professor
de renome que foi fazer seu pós doutorado lá na França?
Pois
defendeu sua tese com vários orientadores franceses que deram
seu
aval como um bom trabalho e foi aprovada verdadeiramente.
No
entanto saiu da apresentação de sua tese, preso e extraditado.
Era
sim além de pessoa de alta cultura; militante político.
A
“sua” tese foi de grande relevância para o mundo.
Mas,
seu nome não estava lá.
Tema
inédito para os anos setenta e oitenta quando nós corríamos
para
mudar o mundo e na nossa juvenilidade inocente acreditávamos
em
um mundo sem fronteiras. Cidadão do planeta terra, iguais
sem
passaportes cheios de preconceitos.
Os
alemães defendiam esse parecer com garra, com veemência.
Mas,
a UNE se acabou, vieram os piolhentos e os lutadores
dos
belos ideais entregaram-se sem resistência.
Mas,
seu nome não estava lá.
Os
piolhentos não possuíam ideais; tinham sim uma meta: dinheiro.
Se
estás pensando que isso é passado estás enganado.
Pega
a fala da pessoa na íntegra e corre a apresentá-la;
assim meio que uma cara de
riso de deboche.
Se
for bem aceito toma-a para si.
Se
não simplesmente diz: não sei de quem é isso.
Simples
assim.
Mas,
seu nome não estava lá.
“Muita coisa ainda quero olhar”
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