O silêncio
fazia amar
A inexistência
não impedia a saudade
Com santa
ingenuidade
Eternamente a
pensar em felicidade
Com a alma a
chorar.
Que dor mais
doída
Trouxe essa
coisa desconhecida
Que só ataca
alma sofrida!
A dor que
inundava minha alma
Calava fundo no
meu ser
Trazia um canto
mudo de sofrer
Chorava sem
ninguém ver
Sentia
ferozmente abandonada
Agudamente
desprezada
Dilacerada pela
saudade do inexistente
E nesse
cenário, docemente
Descobri que
sou humana.
Findo o meu
lamento
Meu choro solta
da garganta
Em melodia
suave e calma
Transformo a vida em esperança
Que leva a dor
de minha alma.
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