“O poeta é um fingidor
Finge
tão completamente
Que
chega a fingir que é dor
A dor
que deveras sente”.
Fernando Pessoa
Com as mãos cheias de bênçãos
Na cega evolução
No tempo de colher as noites
Linhas cruzadas
Sussurrando
A chave dos actos
No licor de borboletas
Transforma em pássaro de fogo
Para renascer das cinzas.
05/11/2018
0 comentários:
Enviar um comentário