... a hora do
conto...
“A inveja é o desejo constante que algumas pessoas
sentem ao almejar a todo custo às conquistas da vida alheia, é desejar o que o
outro possui ou realiza”.
Como sua inveja me fez mal! No inicio não lutei
contra ela por peninha de tu. Depois eu achava engraçadinho tu pensar que “voce
era” eu. Às vezes ficava admirada de sua excitação quando falava sua idade,
contava suas histórias de vida, sobre você e seus filhos que era a minha idade,
as historias dos meus; você perguntava querendo saber mais e mais e mais e
MAIS... E eu falava, contava e seus olhos brilhavam quando o conto era
interessante. Com o passar do tempo aquilo foi me aborrecendo e percebi que
havia me transformado em uma casca seca de uma árvore desnuda, sem folhas, sem
flores, sem essência. Parecia que toda a seiva, todo o conteúdo que havia em
mim havia se esvaído. Então comecei a perceber que a inveja existe e que o mal
dos invejosos é a ausência de sonhos próprios, ausência de coragem.
Então perguntei: Deus eu confiei em Ti que és maior
do que qualquer sentimento ignomínioso; qualquer mal que venha nos atingir... onde
estavas Tu quando isso aconteceu? Tu sabes meu Senhor do meu viver, conhece
meus sentimentos e deixei acontecer por caridade a aquele ser, na esperança de
que lhe seria bom e quiçá traria a ela algo melhor como, por exemplo: a
felicidade; no entanto não podia imaginar que tais sentimentos trariam estragos
a mim. E continuo aqui nesse longo inverno agradecendo e esperando a tua
providência meu Rei e Senhor. Minha energia de fé.
Somente a Ti toda honra e toda glória...
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