… e a hora do conto.
Eram exímios praticadores de buylling e
eram velhos, muito velhos para quem precocemente tinha entrado na adolescência.
Eles praticavam as formas mais cruéis de molestação, perseguição contra todos. Mas,
com Mariah eles não podiam. Direi-lhes por que. Mariah logo que chegou ao
instituto foi eleita como representante dos educandos. Elegeram-na pelo tamanho
sem valorizar o factor idade. Mariah tinha um pai mantenedor de seus estudos e
provedor de varias acções sociais no âmbito da religião. Se mais a mais quem
lhes daria cola para eles tirarem dez na prova de matemática, inglês e depois
ir arrotar sua santidade diante do mestre dizendo: por favor, diminue essa nota
eu não mereço esse 10, uma delas foi colada. Mariah pensava na grande covardia
de não aceitar o dez e ficar com nove quando se não fora ela a prova valia
simplesmente zero. E Mariah acreditava
em sua fé, seus princípios, os defendia com toda tenacidade, com a mais pura fé
acreditando nos precetos de Deus. Foi um choque ver aquilo que na época nem era
esse nome, buylling. Era deboche, gozação… Certo dia Mariah resolveu tomar
partido, defender uma menina mais ou menos de sua idade. Ocorre que a menina
era muito branca e tinha os olhos muito azuis. Olhos esses que eles chamavam de
“zóis zazuis”. Ela se tornava diferente dos outros educando, pois a maioria eram de olhos
castanhos e peles morenas. Quando um colega mais afoito começou e agarrar a menina loira de
forma não desejável Mariah comprou a briga e defendeu a loira. Recebeu muitos
conselhos para não defender aqueles que sofriam aquilo, pois em se defendendo o
buylling era revertido para e defensor.
Certo dia Mariah foi ao grêmio com sua
palestra(zinhas) que ocorria no sábado pela manhã antes da igreja e havia umas
pessoas, uns pregadores, que disseram que ela tinha que estudar lá pelas bandas de
São Paulo para ser “Obreira Biblíca”. Não sei o que foi aquilo, mas Mariah foi
simplesmente massacrada pelo fato de ser mulher e não poder falar do evangelho.
Então Mariah rejeitou a escola paulista e terrificada não lutou contra aquela
desigual concorrência. Era apenas uma humilde pessoinha lutando contra
marmanjos de trinta e tal anos. Mariah manteve seus princípios, mas, em se
falando de igreja há um pavor que não há como o descrever.
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