Quando minha vizinha angariou seu carro importado, comentamos com nossa comadre feliz da vida por ela e aquela cheio de ódio arranjou mil defeitos para imputar a outra que tinha angariado o tal carro de forma ilícita. E Pytti riu muito de mim dizendo: mãe tu és “jou” tro mundo! Não tens inveja. Continuo a mesma.
Quando mostrei o poder da ira falava da sua e não da minha.
Quando pratiquei a gula comi o suficiente para não morrer!
Quando podia ter praticado o ócio sem prejuízo para ninguém, trabalhei como se fora um mouro. Sem nada ganhar!
Quando podia simplesmente viver o resto de meus dias abri mão deles em prol de outros e ainda luto dia e noite favor destes, dedico-os minha luta sem nada pedir em troca.
Quando abri mão de todo o meu conhecimento para viver de forma simples e ter apenas o quotidiano, coloquei meu orgulho próprio de lado, para cumprir suas ordens farisáicas.
Quando senti retornar o prazer de estar viva matastes-me, quando dirigiste minhas mãos a carteira alheia sob holofotes. O máximo que conseguiu foi insinuar! Pior para você, nem esses e nem todos os outros eu cometi!
Um dia…
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