Pernas entorpecidas
Mãos a ansiar pelo desconhecido
Brilho dos olhos levados
Um desejo de voar para o descanso infinito
Ainda me resta forças
Implora: leve-me daqui!
Por entre as franjas
Do canto de meu olho
Vermelho de dor
De sangue
E por olhos que tudo vê
Rasgo o infinito dos céus
E vejo
A aurora boreal!
No entanto
Em meu pranto
Dançar nunca mais!
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