Hoje abri alguns documentos de M.W. no meu computador e fiquei pasmada
com o que vi. “Zilhões” de versos, mais de “trocentos” versos datados de final
de Julho a inicio de Setembro. Meu Deus! Será que um furacão passou na minha
vida? Cruz, Credo! Ave-maria! Um exemplo:
Curvo-me
perante a sua lembrança
Não te ouvir, me leva a lutar
Sobreviver dá-me esperança
De um dia vir a lhe encontrar!
Cem páginas repletas. Cem poemas. Todos
tristes, mostra uma dor tão profunda, uma mágoa, um “je ne sais quoi”. Não os
quero, jogo-os todos “pó lixo”, de onde nunca devia ter saído. Lembro-me quando
os escrevia. Não pensava, apenas escrevia. Oh! Ai de mim! Aí de mim! Ai de mim!
KKKKKKK!
Não vou lamentar
Nem há perda de honra ou dignidade
São partes conquistadas, não vão tirar
Matei o grande demónio da luxúria
E
matando aquele, veio o outro a vaidade.
0 comentários:
Enviar um comentário