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PALHAÇO
Rúbi
“E sem
nenhuma lembrança
das outras
vezes perdidas,
tiraram a
rosa do sonho
das minhas
mãos distraídas”…
Mário Quitana
Frívolo, néscio, gentio
tem um coração?
que vive de amor.
E nessa estrada sem fim
Na efémera pretensão do palhaço;
Dentro da mais pura revolta
Caminha para o calvário
Carregando o veneno de Gólgota*.
Revela o ridículo do ser humano.
Sua alegria caminha com a direcção do vento.
E muda!
Muda sempre como a cor da flor ao sol ou a chuva
Sem pedir licença e a fazer troça distraído
Por um momento
nuvem negra passou e a cor levou.
As flores tornaram cinzas, cheias de dúvidas;
e nessa cor em dor procura por todos os lugares,
apenas um pouco de humanidade.
Cantos e recantos, só encontro maldade.
Onde está a bondade?
Para quê? Por quê? Se esta é a pura verdade!
Se não faço parte deste mundo
Onde as letras me afecta
Nele sou apenas um palhaço
E isso eleva tanto o meu nível
Que me chamam de POETA!
Poética vol. I P 459 – 2012
O que me preocupa não é o grito dos maus.
É o silêncio dos bons.
Martin Luther King
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