RELATOS DA VIDA
Quando meu Bebê era bem bebezinho e foi
alfabetizado comprei o livro de Charles Lutwidge Dodgson mais conhecido como Lewis Carroll;
Alice no Pais das Maravilhas e junto a ele a fita com o desenho animado.
Então; ela viu o filme, leu o livro, viu o
filme de novo com seu irmão, questionaram alguma coisa, e foram dormir. No
final de semana era de praxe e costume reunir a meninada lá em casa, fazer
pipoca de microndas, escurecer a sala e ver filmes. Ai vida! Rsssss! Depois de ver algus filmes. eis que chega a hora de Alice
no Pais das Maravilhas.
Na segunda-feira pela manhã enquanto se
arranjava para o colégio eu lhe perguntei: e aí, Alice encontrou o caminho de
volta para casa? Ao qual ela e o irmão responderam prontamente: claro que encontrou!
Mais como? Perguntei-lhes
Responderam-me: Acordamos Alice!
Eu fiquei ali admirada e pasmada com a
direta coerência do meu Bebê, com a simplicidade e a lógica do raciocínio de
uma criança.
Bem, se Alice estava sonhando e não encontrava o caminho de casa;
bastava-lhe acordar e o problema estava resolvido.
A quem nos dera não perdêssemos o raciocínio
puro das crianças, sem as complicações da vida adulta. Eles nem perceberam que o livro se
trata dos vários encontros com o outro. Que o autor em sua fantasia criou Alice
e seus personagens dentro do sonho de uma menina, ele mandou seu recado!
Se você lê esse texto e já leu o livro pense
e me responda; se excluíssemos esse parecer infantil direto do acordar Alice
para encontrar o caminho de volta, como ela sairia dessa enrascada?
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