Estava eu lendo lá no parque, em frente
o palco e
pensando em um jeito de mudar o
pensar daquela história.
Faça de conta que Charles Aznavour
cantava naquele palco.
Aquele anjo que nasceu ouvindo seu
cantar sobreviveu
levou seu nome cresceu viveu e foi
feliz. Aqueles recados
foram entregues aos seus destinatários e a guerra não existiu.
Não mais que dirrepente, surge do palco
uma mão descarnada,
suja saída do meio de imudicias e trapos
e me diz:
dê-me um euro para eu comer.
Lembrei que tudo o que havia trazido
foi gasto numa
modestíssima alimentação. Pedi perdão
a aquela pessoa
quiçá um despojo de guerra e agradeci a Deus
por ter me dado disposição e coragem
para enfrentar,
batalhas e mais batalhas na luta pela sobrevivência! Rúbi.
CONTOS DO CÉU E DA TERRA
Manuel Correia.
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