PROFISSÃO Alegria
E
sem nenhuma lembrança
Das outras vezes perdidas,
tiraram a rosa do sonho
das minhas mãos distraídas...
Das outras vezes perdidas,
tiraram a rosa do sonho
das minhas mãos distraídas...
Mário Quintana.
Ao
Palhaço inculto; não semeado
Jamais
forçado, apenas opção
Para
adivinhos fora o pousio,
Subalterno
sim senhor!
Frívolo,
néscio, gentio, mas, tem um coração
Que
vive de amor.
E nessa
estrada sem fim
Na efêmera
pretensão do palhaço;
Dentro
dessa revolta
Caminha
para o calvário
Carregando
o veneno de Gólgota.
Revela o ridículo do ser humano
E na alegria, muda conforme a
direcção do vento
Muda sempre, como a cor
das flores ao sol ou a chuva.
Sem nada pedir em troca
Apenas a fazer troça.
Mas, por distraído
momento
Nuvem negra passou, a cor
levou.
As
flores tornaram cinza, cheias de dúvidas.
Nessa cor em dor, procura
por todos os lugares
Um pouco de humanidade
Cantos
e recantos; só encontra maldade
Onde está a bondade?
Para
que? Por quê? Se esta é pura verdade!
Se não faz parte desse
mundo
Onde as letras o afecta
− Nele sou apenas um
palhaço
E isso eleva tanto o meu
nível
Que
me chamam de POETA!
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