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sexta-feira, 11 de maio de 2018

HOLA


FALEI.. Ninguém lê mesmo!
De mais a mais faço das redes meus diários
🌻🌾🌻🌾🌻🌾🌻🌾
Lá pelas banda do Velho Oeste acontece...
Se não gosta, respeite quem gosta. 
Como bem diz o provérbio, o ditado: "de poeta, médico e louco; todos temos um pouco".
Adoro a poesia por que ela é uma escrita completamente democrática. Não precisa ser sábio ou letrado para fazer poesia. Nela não precisa respeitar a norma culta da língua, da gramática. Até analfabeto pode fabricar poesias. Depois de semana moderna das artes em 1922 no qual foi liberado as rimas, as estrofes, as sílabas (se não for poesia especifica como os SONETOS ou o HAYCAi) ficou ainda mais fácil escrevê-las.
Para fazer, para gostar, tens que escrever com a alma e ler com o coração. Agora meu caro: na escola há uma matéria que ensina o mínimo não para ser poeta mas, para você saber que quando o poeta usa o "eu lírico"; ele não está falando de si próprio. Dependendo da escrita ele não pode usar palavras modernas principalmente se ele fala em nome de outrem...
Por exemplo uma pessoa do inicio do século jamais usará a palavra dona (dona pode ser qualquer pessoa) ou madame.
Ela irá dizer SINHÁ. 
Mais há gente que tem até vergonha de livros!

POEMA CAIPIRA
Vô contá como é triste, vê a veíce chegá.
Vê os cabelo caíno, vê as vista encurtá.
Vê as perna trumbicano, com priguiça de andá.
Vê "aquilo" esmoreceno, sem força pra levantá.
As carne vão sumíno, vai pareceno as vêia.
As vista diminuíno e cresceno a sombrancêia.
As oiça vão encurtando, vão aumentano as orêia.
Os ovo dipindurano e diminuíno a pêia.
A veíce é uma doença que dá em todo cristão.
Dói os braço, dói as perna, dói os dedo, dói a mão.
Dói o figo e a barriga, dói o rim, dói o purmão.
Dói o fim do espinhaço, dói a corda do cunhão.
Quando a gente fica véio, tudo no mundo acontece.
Vai passano pelas ruas e as "minina" se oferece.
A gente óia tudo, benza Deus e agradece,
correno ligeiro pra casa, ou procurano o INSS.
No tempo que eu era moço, o sol prá mim briava.
Eu tinha mir namorada, tudo de bão me sobrava.
As minina mai bonita da cidade eu bolinava.
Eu fazia todo dia, chega o bichim desbotava.
Mas tudo isso passô, faz tempo, ficô pra tráis.
As coisa que eu fazia, hoje num sô capaiz.
O tempo me robô tudo, de uma maneira sagaiz.
Pra falá mesmo a verdade, nem trepá eu trepo mais.
Quando chega os setenta, tudo no mundo embaraça.
Pega a muié, vai pra cama, aparpa, beija e abraça.
Porém só faiz duas coisa: Sorta peido e acha graça.
Fonte: Internet

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