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sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

INANIÇÃO

BOA NOITE!
(do “je ne sais quoi”)
Estive lá!
Olhei pela última vez aquele pedaço de céu. Aquele que olhava e não o reconhecia. Aqueles velhos edifícios que eu olhava e tentava adivinhar o que era aquilo. Eu vi a bela planta que tantas vezes fiquei pensando o que seria aquilo e de onde havia surgido; como veio parar aqui? Sobre mim surgiu a lua; espalhou claridade e disse-me; levanta-te! Pegue sua dor, sua vergonha, seu desespero e entenda de uma vez; essa vergonha não é sua. 
Por que a carrega? Por que a toma para si? Ela pertence aos que tripudiaram em sua dor, aquele que covardemente te levou a inanição, que quis mostrar ser você outra pessoa tal qual a ele sem hombridade e se dizendo estar a serviço de Deus e em nome Dele amealhando riquezas. Estive lá, admirei a minha pessoa por ter sido tão forte quando rasguei-me "zilhoes" de vezes e nasceu um rio dentro do meu peito e nele jorrava lágrimas e sangue e um dia no turbilhão de meu sofrer surgiu no meio daquele pedacinho de céu a lua tão brilhante e derramou vez por toda a sua força para eu sair  juntado meus cacos. Pedaços de mim destroçada pelas hienas que ouviram sua "negra sugestão". 
Engoli aquele enorme bolo que formou em minha garganta, cerrei meus olhos e pensei: não vou mais chorar.
rubi



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