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domingo, 1 de outubro de 2017

outono

Se é sempre Outono o rir das primaveras,
Castelos, um a um, deixa-os cair...
Que a vida é um constante derruir
De palácios do Reino das Quimeras!

Florbela Espanca.

Uma árvore em flor fica despida no outono.
A beleza transforma-se em feiúra, 
a juventude em velhice 
e o erro em virtude. 
Nada fica sempre igual e nada existe realmente. 
Portanto, as aparências e o vazio existem simultaneamente.
Dalai Lama


Perdoa-me, folha seca, 
não posso cuidar de ti.
Vim para amar neste mundo, 
e até do amor me perdi.
Cecilia Meireles

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