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quinta-feira, 23 de março de 2017

Pseudos...


MARIANNA CONTA...


De volta para a meu aconchego.
Por quê? Seria talvez uma espécie de sadomasoquismo. Um lugar onde a dor imperou fortemente; atribulações e dúvidas. As palavras vieram partidas e corroídas por um vexame sem limites. Engano, má interpretação de palavras, má fé e pareceres e procedimentos torpes. Todos eles fúteis e sem nenhuma retórica. Um desejo, um querer corrigir erros alheios, em mostrar para o mundo como ser e viver politicamente correto.
          Abordagens ignotas e vis por todos os cantos e recantos da cidade. Monas pegajosas e travecos mal cheirosos a fazer caras e bocas e mandar indirectas; gritos ora agudos, ora sussurros vindo de estranhos transeuntes de ruas, ciganos, mendigos, adivinhos, cuidadores de cães que não se sabe d’onde vem nem para onde vai. Ataques constantes de todas as formas. Massacres psicológicos vindo de todos os lados e o cerceamento para não reagir. “Se disser alguma coisa lhe taxaremos de louca”. “tenha medo não florzinha, diremos que é Alzheimer, é Alzheimer” dizia o comunicador no ar, praticando toda forma de vilipêndio.
          E as perguntas iam surgindo sem respostas, advindas da dor e do sofrimento que aumentava a cada dia. E procedimentos que nunca foi pensado em por em pratica foram praticados na esperança de descobrir o porquê daquele “je ne sais quoi”.  Esqueceram, pois que  um olho que tudo vê. Deus!
O que foi que lhe fiz macumbeira! Filha da pátria. Vergonha da raça. Pseudos intelectuais...

Sou pobre, pobre de marré neci, não tenho para dar ou emprestar. 

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