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quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Olá!

Sem condições de correcção de algo tais como, digitação errada, retirar mns, publicar então, está horrível! Tudo emperrado!

ANO NOVO



Esperança 
Benjamin Barreto


Ela não vem de prognósticos, pois em tempos tão difíceis eles andam ariscos. Ela não deriva tão pouco dos diagnósticos, pois quando as coisas ficam pretas eles andam a esmo. Ela não deriva da razão, pois nossa razão segue como um rio que pororoca no encontro com as razões dos outros. Não chegamos a ela ouvindo os sábios. A ela chegamos, por certo, ouvindo estrelas. Mas, como já se disse, só quem ama pode entendê-las. A ela chegamos imaginando constelações, que possam nos dar um Sul, e nos orientar. A ela chegamos quando nos deixamos ver uma nova estrela, que nos convida a uma nova viagem, pois quem sabe, ela indica uma boa nova, para nós e para todo o povo. Chegamos a ela ouvindo a voz que vem do coração. Mas há que viajar em busca dela. Viajar dentro de nós. Há que nutrir nosso sonho, há de lutar por ela. Há que atravessar nossas pororocas e cair no oceano, pois navegar é preciso. O que é necessário é criar nossa esperança.

Pois! Que tenhamos muitas esperanças nesse ano que ora se inicia… FELIZ ANO NOVO.

ANO NOVO

Um Feliz Ano novo a todos os amigos dessa página.
Vamos ficar com a bela receita de Carlos Drumonnd.

Receita de Ano Novo
Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor de arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação como todo o tempo já vivido (mal vivido ou talvez sem sentido)
para você ganhar um ano não apenas pintado de novo, remendado às carreiras, mas novo nas sementinhas do vir-a-ser, novo até no coração das coisas menos percebidas (a começar pelo seu interior)
novo espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia, se ama, se compreende, se trabalha, você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita, não precisa expedir nem receber mensagens (planta recebe mensagens? passa telegramas?).
Não precisa fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar de arrependido
pelas besteiras consumadas nem parvamente acreditar
que por decreto da esperança a partir de janeiro as coisas mudem e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações, liberdade com cheiro e gosto de pão matinal, direitos respeitados, começando pelo direito augusto de viver.
Para ganhar um ano-novo que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo de novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.

Texto extraído do "Jornal do Brasil", Dezembro/1997.


quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Natal


AV


natal

fonte/facebook

bom dia


...bem assim


... com licença...

Foto/fonte:facebook. com.negritude

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

IIIIIIIII




C. Lispector


Recordações.

In Museu da Música
Lisboa - PT

Olá!


C. Drumonnd



Os Ombros Suportam o Mundo
Carlos Drummond de Andrade

Chega um tempo em que não se diz mais: meu Deus.
Tempo de absoluta depuração.
Tempo em que não se diz mais: meu amor.
Porque o amor resultou inútil.
E os olhos não choram.
E as mãos tecem apenas o rude trabalho.
E o coração está seco.


Em vão batem à porta, não abrirás.
Ficaste sozinho, a luz apagou-se,
mas na sombra teus olhos resplandecem enormes.
És todo certeza, já não sabes sofrer.
E nada esperas de teus amigos.


Pouco importa venha a velhice, que é a velhice?
Teu ombros suportam o mundo
e ele não pesa mais que a mão de uma criança.
As guerras, as fomes, as discussões dentro dos edifícios
provam apenas que a vida prossegue
e nem todos se libertaram ainda.
Alguns, achando bárbaro o espetáculo,
prefeririam (os delicados) morrer.
Chegou um tempo em que não adianta morrer.
Chegou um tempo em que a vida é uma ordem.
A vida apenas, sem mistificação.


F. Pessoa

Hoje deixo aqui esse poema de autoria do meu poeta-mor Fernando Pessoa.
Quando o leio tenho peninha dele. Foi um recado, um protesto, contra quem conta vantagens, mas, vejo tanta amargura quando ele fala de si na tentativa de mostrar ao outrem o que eles são. Liga não meu bom Poeta. Tens todas as razões do mundo. São uns cornudos sim.


Poema em linha reta
Alvaro de Campos
Nunca conheci quem tivesse levado porrada.
Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo.
E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil,
Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita,
Indesculpavelmente sujo,
Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho,
Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo,
Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das 
etiquetas,

Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante,
Que tenho sofrido enxovalhos e calado,
Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda;
Eu, que tenho sido cômico às criadas de hotel,
Eu, que tenho sentido o piscar de olhos dos moços de fretes,
Eu, que tenho feito vergonhas financeiras, pedido emprestado sem pagar,
Eu, que, quando a hora do soco surgiu, me tenho agachado
Para fora da possibilidade do soco;
Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas,
Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste mundo.

Toda a gente que eu conheço e que fala comigo
Nunca teve um ato ridículo, nunca sofreu enxovalho,
Nunca foi senão príncipe - todos eles príncipes - na vida...
Quem me dera ouvir de alguém a voz humana
Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia;
Que contasse, não uma violência, mas uma cobardia!
Não, são todos o Ideal, se os oiço e me falam.
Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil?
Ó príncipes, meus irmãos,
Arre, estou farto de semideuses!
Onde é que há gente no mundo?

Então sou só eu que é vil e errôneo nesta terra?
Poderão as mulheres não os terem amado,
Podem ter sido traídos - mas ridículos nunca!
E eu, que tenho sido ridículo sem ter sido traído,
Como posso eu falar com os meus superiores sem titubear?
Eu, que venho sido vil, literalmente vil,
Vil no sentido mesquinho e infame da vileza.




sábado, 28 de novembro de 2015

Olá!

Ouçam

Lamentos de mim.
Oh! Maldita malinconia
Pedaços de vida
Despedaçada
Pela dor da solidão.
É companhia
Presa ao coração
Desse triste arlequim.


Vai-te lhe peço
Mas, antes de partir;
ceda-me um pouco
de sentir.
De ti me despeço
e sei que levarás pedaços
de mim;

Oh! Triste malinconia!

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Olá!



Quiçá um dia aprenderei a dizer não.

PEGADO EN MI SOLEDAD


Ando, caminho;
observo as gotas cristalinas
que o sol teima em secar.
Seriam gotas de rocio?
Tem gosto de maresia;
São lágrimas!
Por que me deixei levar por aqueles
presos em rócio?
Mesmo acompanhada estou sozinha
a procura de mim mesma…
Gasto horas povoando a solidão,
com imensuável consternação
Percebo-me em um casulo imutável.
Adoto-o como morada e convido Deus,
nosso Senhor Jesus Cristo a ter comigo;
com todos os seres que deles precisar.

rubi

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Olá! Boa Tarde.


Baseado nesse texto acima deletei alguns amigos e parentes que me geravam estresse. Entenda, minha vida é um eterno sacrifício. Vida essa que eu humildemente me ponho aos pés de Deus nosso Senhor Jesus Cristo e agradeço. Nunca ne faltou nada, e agradeço tal qual Dona Marianna de Lima neves de Souza. Agradeço pelo pão que me alimenta, pelas vestes que me agasalha, pelo tecto que me cobre, por minha disposição para o trabalho, p'las forças que Deus me dá e penhoradamente agradeço p'los que confiam em mim e no meu trabalho. 
Obrigado meu Bom Deus por isso e tudo mais que o Senhor me deu. Agradeço a vocês que estão aqui mesmo virtualmente me deram estímulos para continuar minha luta. OBRIGADA.

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

BFDSemana.


Boa Noite!



Preciso de um céu azul
Que me dê segurança 
Para voar ao infinito 
Da vida
Do nada 
Do amor 
Da dor 
Do mel 
Do fel
Da esperança

Do viver.

Pus-me de pé
Mas…
Perdi o último ponto
Não desatei os nós! 
Onde está o ultimo ponto?
Aonde!

rubi



terça-feira, 17 de novembro de 2015

Por Que?


Por que pan de todas as cores?

Estão destruindo o velho mundo e

junto a ele o novo se desmorona.

Continuai em vossa obstinação 

em dizer que é feliz? Que está tudo bem?

Então, feche os olhos e não sinta a dor do outrem.

Nem perceba a ganancia maldita que leva a destruição 

dos inocentes. 

Por que pan de todas as cores?

rubi

domingo, 15 de novembro de 2015

Simplesmente Palavras



Acreditais também vós;
na suprema ferramenta
do pavor
de dor,
do sofrer.
Acreditais-vos trambém
na suprema ferramenta
do sentir
o amor,
a dádiva,
o perdão.
Acreditai-vos na
poderosa ferramenta
capaz de transformar
a crueldade, a falsidade,
em pura e soberba
verdade.
Fazendo do caos o paraiso
onde se vive com Deus, nosso
Senhor Jesus Cristo,
com a bela natureza,
com o outro e consigo próprio.
Acreditai-vos na palavra.

rubi

PALAVRAS

Simplesmente Palavras

Acreditais também vós;
na suprema ferramenta
do pavor
de dor,
do sofrer.
Acreditais-vos também
na suprema ferramenta
do sentir
o amor,
a dádiva,
o perdão.
Acreditai-vos na
poderosa ferramenta
capaz de transformar
a crueldade, a falsidade,
em pura e soberba
verdade.
Fazendo do caos o paraíso
onde se vive com Deus, nosso
Senhor Jesus Cristo,
com a bela natureza,
com o outro e consigo próprio.
Acreditai-vos na palavra.

rubi

IIIIIIIIIIIII


quarta-feira, 11 de novembro de 2015

""""""""""


Boa Noite.



11/11/2015 - Dia de São Martinho.



Olá san Martin!

Por bondade divida vossa capa;

Está frio dentro de mim.

Se me deres metade do seu

Agasalho

Jamais perderemos o mapa.

Acharemos o verão

Na fresca do outono.

rubi


domingo, 8 de novembro de 2015

DEUS


Excelsa Graça


Oh! Meu Deus, nosso Senhor Jesus Cristo meu escudo forte de fé e esperança; estou aqui em tua excelsa presença a Lhe agradecer por tudo que tens feito por mim, pelos meus e todos os teus seguidores. Meu Rei e Senhor, mesmo no inverno do meu corpo eu me dou em louvores ao teu santo nome. Ainda que tenha o meu peito rasgado em dor e agonia, eu te louvarei, pois de forma maravilhosa dá-me vida e eu te honrarei e agradecerei continuamente. Peço-lhe Senhor meu: não desista de mim.

#####


JE

  Voa como a águia nos céus esperando tocar nas mãos de Deus, busca, procura por todos os cantos da terra que outrora foi azul e linda, hoje se tornou coberta de arestas pontiagudas com finalidade de ferir aqueles que só buscam a paz.
Corre como a gazela nos campos para chegar aos prados do nada e neles colher um pouco de essência da vida para transformar o nada em tudo.
Esse tudo transforma em borboleta após arrebentação do casulo como se fora um mar de dor e lágrimas a espalhar sobre a orla, cobrindo-a de leve espuma e cheiro de maresia. Mas, não se engane; é mar bravio em fúria constante, arremessando ondas sobre as pedras que transformam as lágrimas em espuma alva como a neve e volta a morrer nas areias carregadas com a maledicência dos animais “ditos” racionais que deixam nas areias seus dejetos, insensatez e imundicie quando vão para a orla dar vasão ao seu ócio, sua incoerência e sua falta de hombridade.
 Fugindo da maledicência dessa terra outrora linda, que ora se tornou um caos, a borboleta a qual foi transformada continua a levar consigo as dores e o enfado de um mundo sem cor e sem riso.
A borboleta se transforma em uma carpa que ingénua caminha para as sendas da morte sem perceber que estava a chegar ao escuro da vida.
Não mais que de repente trovões fazem soar, e seus brados são altos que explodem o escuro da noite e raios tomam posse dos céus e da terra. Relâmpagos rasgam nuvens transformando o escuro em luz e energia. Trás os ventos uivantes do norte que formam um tornado e em redemoinho se funde com o mar bravio levando para o sul todo o resquício de dor, de tristeza e saudade.
Na viagem decorrida o vento e o mar exalam turbilhões de sensações; vai deixando forças sobre a carpa ora sem rumo. Sabiamente, ela toma aquela força advinda da agonia, da aflição, da angústia, da dor e da dúvida e se transforma em um golfinho mãe e pai do mais puro sentir de todos os seres e o único vivente que é temido pelo malvado tubarão.
·      Oh! Meu Deus, minha energia de luz e fé; no cais da solidão eu Ti espero!
rubi



domingo, 1 de novembro de 2015

HOLA!


DEUS


WW


HAICAI


Prece


ESCREVER EM MINUTOS



Aprisionada

Olá Minha querida(o)
Que triste pensar dessa gente
Em sua primeira fala
Com o propósito único: esmagar.

Os amealhados
Testemunhas ou participantes
Soluções nunca exploradas
Encurralada.

Subtrai-se a fala
Avulta o silêncio
Minha querida(o)
Voce está só!

Só, sozinha
Procura e caminha
Aprisionada
Cardos
Cardo santo!

Rubi

domingo, 25 de outubro de 2015

HAICAI



PAROLAS


rubi


Prece


*****



"Como um mar na soleada ilha da vida, 

a morte canta dia e noite 

sua canção sem fim"

R. Tagore

terça-feira, 20 de outubro de 2015

Boa Noite


CM


quarta-feira, 14 de outubro de 2015

**********


...


Olá!


Dia da Árvore


Poemeto de minuto




Não sei de onde vieste
Chegaste com teu calor
Com seu perfume agreste
Tal qual esperaça d’amor.

De meus tristes olhos
Verteu aguas cristalinas
De cores como abrolhos
Brilhou como purpurina.

Correndo como uma gazela
Tranquei todos os portões
Em lugar de beleza singela
Despensa se não há pendões.

Minh’alma em clausura
Que visita a solidão
Perdida em eterna jura
De fado do coração.

rubi


sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Olá\